eu não te vi hoje no nosso local
e para mim se tornara habitual.
não me encontrei contigo, isso não me soa nada bem.
não é natural, é feio mentir, é feio gozar
na verdade faz-me falta o teu paladar...
o dia passou tenso, não me consegui concentrar.
pensei, pensei mesmo em voltar a fumar.
quando passas a rua fica deserta. é curioso e eu estou alerta.
que nunca chova, quando tu passas na rua.
outro dia passou e tu não passaste por ali
ao terceiro procurei-te e não descobri nada sobre ti.
tentei adivinhar o teu trajecto singular,
mas nunca nós falamos, muito menos sobre a nossa trajectória.
eu sem nada a dizer, pensei que era um livro aberto.
nada mais errado, nada mais incerto.
ao quarto dia comecei a questionar-me se nos tínhamos cruzado?
certo é começou a chover...
quando passas a rua fica deserta. é curioso eu estou alerta
que nunca chova, quando tu passas na rua.
posso ter imaginado tudo, reivindicado uma atracção.
ao certo ao certo, é que começou a chover!
por isso não é dia para aparecer.
faz-me falta o teu paladar...
Voltei para casa sobre o peso da água.
na soleira e à chuva estavas tu...
paladar - joão pedro coimbra
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