30 de novembro de 2011

já te vislumbro. adoro pontes pá!


já vislumbro no horizonte a ponte desta semana. atente-se ao fundo da foto, onde se pode ver já próxima ponte. no total oito dias para dedicar ao lado bom da vida, às não preocupações, ao poder dormir até tarde e para colocar uma data de conversas de amigos em dia.
obrigado google por me fazeres encontrar as imagens do meu pensamento com meia dúzia de caracteres!
e como hoje só se fala dos radiohead e a confirmação dos mesmos para o alive 2012, aqui fica um remix (estavam à espera do quê vindo de mim!), ouvido ontem aos berros no meu pequeno mercedes. até gostava de ir, mas quando conseguir o financiamento para o bilhete, aposto que já vai estar esgotado...
para além disso, tenho três situações em espera na agenda de concertos: mesa, omar souleyman e feist! só despesa portanto...



voltei a repetir a emissão dos bons rapazes de ontem, agora em pod cast. destaco mais esta, como mote para os dias que se seguem.

ontem fui ao cinema e...


quando cheguei à bilheteira, reparei que estava em cima da hora para ver o último filme de pedro almodóvar - a pele em que habito. comprei bilhete (isto de não ser estudante nem idoso torna o cinema demasiado caro), e dirigi-me à sala 13 sem pipoca e sem coca-cola.
plateia praticamente vazia, com os poucos cinéfilos a ocupar os lugares do meio de cada fila, bem de frente para o ecran. escolhi a primeira fila com gente - algures na metade inferior da mesma -, onde estavam sentadas três miúdas giras. nem tive tempo de tirar o casaco, pois as tais três miúdas eram nada mais nada menos, do que algumas das minhas wing womans das noites das ramblas! que coincidência! e queria eu ter ido ao cinema incógnito! esquece!
já com companhia, a exibição do filme começou a atrasar. ao fim de 15 min depois da hora marcada, o gerente do cinema vem pedir desculpa pelo atraso e prometer o filme para os próximos 15min (problemas no projector que estava, ao que era suposto, ligado em rede ao da sala ao lado...) após 20 min, o gerente avisa que não sabe a que horas vai mostrar o filme, que devolve o dinheiro a quem desistir ou oferece um bilhete para outro dia, a quem cismar em esperar pela película espanhola.
tivesse ele oferecido uns finos e umas pipocas, não teria tido problemas em esperar (pois apetecia-me mesmo muito ver este filme), e tinha evitado ir-me meter nos copos no labirintho com as miúdas, e com a malta do bar e até mesmo com os projeccionistas da sala que entretanto lá apareceram...
em resumo... o mundo é pequeno, o porto é uma aldeia e não consigo sair de casa sem ser reconhecido!!


24 de novembro de 2011

a sério? novidades...



tenho dificuldade em perceber porque temos medo de nos comprometer, o que não impede depois o ser humano de tentar controlar todos os aspectos da sua aparente e concreta racionalidade. parece que gostamos de complicar o que à partida deveria ser a coisa mais descomplicada deste mundo...
tinto? candelabro? certamente. pouco mais me resta hoje...

21 de novembro de 2011

mesa - novo disco a 28 de novembro!

eis o regresso dos mesa, como de costume completamente infalíveis! e sim, seria uma excelente prenda de natal aqui para o menino! o novo disco, de nome - automático -, é lançado já a 28 de novembro.
estou cada vez mais viciado nestes meninos (já a alguns anos eu sei...), já para não falar da grande mónica ferraz...
casava-me contigo num piscar de olhos mónica...



e já viram a campanha da optimus, com os duetos improváveis? e não, não me estou a referir ao épico dueto entre o quim barreiros e rui reininho, mas sim o que junta manuel joão vieira a... mónica ferraz! claro! ora cá fica mais este momento.

7 de novembro de 2011

we need:

more sleep
more music
more tea
more books
more sunsets
more creating
more runs
more laughter
more hugs
more dreaming
more road trips
more fun
more love

3 de novembro de 2011

e vai mais um para a fila...


com o início de mais um dia de trabalho no armazém, fico a saber que mais um português vai engrossar as filas dos centros de emprego deste triste país. de um dia para o outro, sem aviso prévio e no espaço de meia dúzia de minutos, uma colega de trabalho entrou no gabinete do chefe empregada e saiu de lá desempregada!
sem garantias de quando irá receber a indemnização correspondente, sem garantias de receber os subsídios a que tem direito (e estão em falta) e o mais assustador, sem garantia de futuro. presa a créditos de casa e carro, uma escolha motivada pelo compromisso com o trabalho, que até hoje preencheu parte significativa da sua vida, vê-se agora atirada para um estado de anestesia, perante esta súbita realidade.

a vida de facto prega-nos grandes rasteiras quando menos esperamos...
tenho cada vez mais a certeza que me vou foder fortemente quando esta realidade me tocar a mim. (assalariado, precário e com meia dúzia de trocos no bolso...)