os bons rapazes!

se tudo à tua volta parecer turvo e difuso, se não percebes bem como chegaste ao ponto em que estás, nem muito menos como te deixaste chegar até esse ponto, que tanto te massacra, não desesperes: ouvir os bons rapazes, na antena 3 e deixar rolar a vida lá fora, pode bem ser o passaporte para um estado de espírito bem mais sincronizado com o teu verdadeiro eu.

eles hoje estão em força, e eu estou a dar-lhe na fuga como se não houvesse amanhã! então? a vida está a acontecer lá fora e continuas aí parado?

eu até que me deitei cedo...

e que bem se dormia deste lado... mas à custa dessa festa pagã chamada de natal, tenho de levar com a empresa das iluminações festivas, em plena montagem dos mesmos, aqui na rua às 2 da matina!!!

uma carrinha de caixa aberta com os enfeites lá dentro, uma outra azul a dizer castros com cabos, cablagens, escadotes e o camandro, mais uma carrinha com uma grua, que faz pi-pi-pi cada vez que se mexe... junte-se mais meia dúzia de senhores vestidos de coletes reflectores a conversar (acabei de saber que o mourinho apanhou 5 secos do barça e nem da cama tive de sair...), que se dão ao luxo de fazer uma pausa para irem malhar umas cucas ali para o café sinatra's...

em resumo: ainda falta muito para acabar o natal?

gran turismo 5

addicted for the past 13 years...

balcony sessions_06

nesta sessão de varanda, oriento-me pelos XX, uma das minhas bandas favoritas. são cada vez mais as versões cantadas por outros artistas. não são melhores nem piores que o original, mas sim apropriações à forma de estar de cada um na música, que aproveitam a genialidade dos XX.

estas duas versões dos XX, não podiam ser entregues por personalidades/quadrantes mais distintos: uns inspirados e densos gorillaz e um pop ligeira pelas mãos de... shakira!

ganhei uma placa de acrílico...

segunda-feira: a loucura no trânsito esta manhã foi ainda mais intensa que o que é habitualmente normal. uma hora e meia, para fazer 19 kms...(culpa da chuva, dos aceleras, da crise, sei lá!)
eis-me chegado ao escritório (bem mais tarde do que o habitual) e recebo a informação que o departamento comercial aqui do armazém, foi distinguido com um prémio de melhor desempenho, numa determinada área que aqui não posso partilhar com voçês, (contingências de trabalhar para uma multinacional cotada no nasdaq)! fantástico! - pensei eu, antes de me terem mostrado a placa de acrílico que assinala o feito... se ao menos fosse um envelope dentro de um cheque, dirigido à minha pessoa, arraçado de subsídio de natal... sim, porque apesar de não ser o único no departamento comercial, neste caso específico, o mérito da placa de acrílico ficou-se a dever exclusivamente ao meu trabalho (é um trabalho "sujo", mas que alguém tem de o fazer).

não foi a pior forma de começar mais esta semana de trabalho (e envelope com um cheque seria lindo), mas que até teve piada, lá isso teve.
conheço uns que ganham pins pelo desempenho, eu levo com uma placa de acrílico, mas cheques é que nada!!

mas avançando... vamos é lá ver se s. pedro não me troca as voltas e continua de torneiras fechadas até às 20h, para ver se ainda consigo ir correr (porque o s. martinho continua a manifestar-se de uma forma notória dentro de mim).

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onde é que está a luz?

porque tudo tem uma explicação...

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baby by ikea

the difference it makes, a superpitcher remix

"the MFA (also known as The Mother Fuckin Allstars) are Alastair Douglas and Rhys Evans, friends, live act and production duo from London. Having met at University, this pair of misfits soon set about bringing together their off the wall ideas, and developing their own unique live show which sees them tag team back and forth, manipulating soundscapes on the fly whilst blurring the lines of such restrictions as genre. Indeed this single 'The Difference It Makes', their debut single is testament to that, as you will discover..."

music makes me feel warm...

"não é muito...

mas faz um grande estrago!"

do outro lado da objectiva

foto: jeremy photography

esta fotografia ganhou uma menção honrosa num concurso de fotografia, da revista national geografic e é da autoria do meu amigo pedro jeremias.

uma outra faceta das mil e uma coisas que faço, desta feita apanhado do lado oposto à objectiva da minha câmara de filmar (com as manas fotógrafas).
e sim, foi um belo fim de semana passado por terras do algarve em meados de 2007.

jay kay is back!!

no dia 24 de abril de 2002, assisti aquele que foi o meu primeiro concerto de um artista designado por "mainstream", mais concretamente jamiroquai. no pavilhão atlântico em Lisboa, tive a oportunidade de experimentar em primeira mão a adrenalina de assistir a um grande espectáculo musical ao vivo. desde essa data até hoje, que a música e em particular os concertos ao vivo, passaram a ser uma agradável dependência, que tantos momentos "para a vida" me têm dado.

é pois com muito agrado que recebo este sétimo albúm de originais de jay kay, de nome rock dust light star; sem conhecer mais do que o single white knucle ride, o primeiro single, acredito que o vou acabar por adquirir mais dia menos dia numa fnac perto de mim (coisa rara nos dias que passam).

as saudades que eu já tinha deste jazz funk, que só jay kay nos consegue entregar de uma forma tão consistente, desde 1993, data em que lança emergency on planet earth, o seu primeiro albúm. para os mais desatentos, só para lembrar que este rapaz tem um gosto refinado por carros de alta cilindrada e é filho de pai português, quem diria?

jamiroquai .: myspace

get a move on! está sol!!

uma versão de uma música que me diz muito, para aproveitar esta "boa onda" que sinto hoje. deve ser do sol e da energia que este nos transmite, depois de uns dias de chuva está mesmo a saber bem. esta versão está muito boa, mas não se esqueçam de ouvir o original, que está logo a seguir!

boa tarde a todos e façam o favor a voçês mesmos, de ir ver o sol lá fora!

pusher be the test and I beat to the rest

Pusher be the test and I beat to the rest

In my head, in my head now
Slow candle burning with your flame on high and now I'm dry land so
Play it bland, play it bland
The sound of escape now honey
Take it take it
Say it lover, say it lover right
It's all the faker, the light hearted taker
So take it, so take it, so take it

Dream is in this heart
Season in these years
Death is in this heart

So what so what
So fine so fine

So what so what

Be mine be mine

Burn it to the ground

A blank started round

On the top

On the top right?

Flowers in this dream of easy thinkers

Fell out of love, out of love now

It's all the faker, the light hearted taker

So take it, so take it, so take it

telepathe > myspace

the golden filter (remixes) x2

curiosamente constato que algumas das melhores surpresas musicais, acabam sempre por me vir parar aos ouvidos ao final do dia de trabalho. hoje não foi diferente, e para não variar continuo a bater na mesma tecla (the golden filter). aqui ficam dois remixes da responsabilidade destes.

enjoy them!

... sempre ajuda a desanuviar a aparente nuvem negra, que passou por cima da minha cabeça esta tarde, que começou por uma chamada telefónica, passou por um post, mas como é habitual acabou com uma festa na minha cabeça, com estas duas "malhas"!

mostraram-me esta passagem num passado recente...

... acho que faria bem a muitos daqueles que não me compreendem e por isso não estão comigo, lê-la de uma forma atenta, tentando retirar daqui algo que lhes permita evoluir. a vida é demasiado curta para nos perdermos com ninharias. a minha contínua busca pela luz, neste exercícios virtuais em forma de blog, não se fazem só e exclusivamente de música e futilidades...
gosto de acreditar que sou um pouco mais denso e profundo que isso. hoje é um desses dias em que sinto necessidade de não me esquecer de mim.

“cada encarnação é uma oportunidade da alma se manifestar. quando as relações te propõem deixares de ser quem és e tu aceitas, quando as relações, seja com quem for, maridos, esposas, pais e filhos ou mesmo de cariz profissional, quando as relações te propõem empenhares a tua alma, quem vieste à terra ser, em prol de desejos mesquinhos e manipulação psíquica, então esse ser ou esses seres que partilham a vida contigo não te conseguem «ver». não conseguem ver a tua alma.

ou porque não sabem, ou porque não querem, ou, pior, porque tu próprio não te vês e aceitas essa situação. a culpa não é deles, a culpa não é tua, não existe culpa mas existe a responsabilidade, e essa é só tua, de não abandonares a tua alma no meio do caminho. a tua alma é a tua luz. a tua alma é a tua vida. e depende de ti orientares essas relações, colocares limites, aprenderes a dizer não, aprenderes a dizer não sei, não posso, não tenho. aprenderes a interiorizar, a olhar para dentro de ti próprio e procurar a tua lógica. procurar as tuas opções, as tuas próprias opiniões e a tua escolha.

aprenderes a ser e a partilhares o que és com os outros. e, fundamentalmente, respeitares o que os outros são e escolhem até ao mais ínfimo pormenor. e só nessa altura estarás em contacto com essa força oculta, imensa que, quando a conheceres bem, vais habituar-te a chamá-la de tua luz.”

alice glass injured

pois! de facto o concerto dos crystal castles foi cancelado! ao que parece alice glass lesionou-se no tornozelo no último concerto da banda em madrid na 3ª feira... dizem as más línguas que foi uma aterragem mal conseguida, depois de um salto da bateria. perde-se um grande concerto num espaço incrível como o teatro sá da bandeira (estou aborrecido com o facto), mas pelo menos posso dizer que como já os vi ao vivo anteriormente.
nem tudo fica perdido, pois o que estava combinado como aquecimento para o concerto é para manter... e na hora de almoço vou à fnac recuperar os meus euros, para gastar no dito aquecimento!

foto: crystal castles

crystal castles | 4nov@porto

depois de os ter visto pela primeira vez no festival de paredes de coura (2008), onde me cativaram com o seu ritmo bifásico electrónico, eis que já na próxima 5ª feira os vou ter a tocar novamente, a dois minutos de casa a pé (teatro sá da bandeira). neste take 2, para mim, vamos assistir ao desenrolar dos temas deste segundo álbum, que consegue ser ainda mais agressivo (segundo o meu ponto de vista); espero que o duo dinâmico canadiano, alice glass e ethan kath, não se esqueçam de nos oferecer alguns dos melhores temas do álbum de estreia.

numa breve pesquisa na web, encontrei esta descrição, que no meu entender tão bem define a experiência de ouvir a música de crystal castles:

"is to be cast adrift in a vortex of deafening pain without a safety net. You get the feeling you could do anything in the world, but that 'anything' would ultimately mean nothing. Crystal Castles marks a nuanced emotional territory that dance music never covered before."

"ferocious, asphyxiating sheets of warped two-dimensional Gameboy glitches and bruising drum bombast that pierces your skull with their sheer shrill force, burrowing deep into the brain like a fever"